PARANÁ

terça-feira, 24 de junho de 2008

Casamento gay entre 2 pastores gera investigação na Inglaterra

Londres - O bispo da Igreja Anglicana em Londres, Richard Sartres, determinou ontem uma investigação interna para apurar os responsáveis pela cerimônia de casamento entre dois de seus pastores, Peter Cowell e David Lord, que já haviam legalizado a união em cerimônia civil. “Cerimônias religiosas e bênçãos matrimoniais (entre pessoas do mesmo sexo) não são autorizadas pelos anglicanos”, disse o bispo. O casamento ocorreu na igreja londrina de São Bartolomeu, no último dia 31 de maio.

Os dois pastores trocaram alianças e promessas de fidelidade. A questão é controvertida entre os anglicanos. Em 2003, a igreja, que nos Estados Unidos é chamada de episcopal, aceitou consagrar Gene Robinson, primeiro bispo em quatro séculos a se declarar homossexual.

No Paraguai, um casamento foi suspenso de última hora na principal igreja de Lambaré, subúrbio de Assunção, quando, após denúncia anônima, o oficiante católico descobriu que o noivo era do sexo feminino.

Faltavam apenas alguns minutos para o início da cerimônia, quando o padre Álgel Arévalo alertou um promotor para a denúncia que havia recebido, e este convocou a polícia e um médico legista. Blanca Estigarribia Lugo, 44 anos, a noiva e mulher de verdade, declarara querer se casar com Jesús Alejandro Martínez, 40 anos, cujo nome de batismo era Catalina Vera.

O legista que examinou o noivo afirmou que ele tinha biologicamente as características de uma mulher e nenhum atributo masculino. O casal foi transferido a uma delegacia e depois a um presídio feminino.

Fonte: JC Net
Enviado por: Zenobio Fonseca

terça-feira, 17 de junho de 2008

MENSAGENS RECEBIDAS

Agradeço as mensagens direcionadas a este humilde pastor pelas várias pessoas que me conhecem e outras que só me conhecem através de aconselhamento pela internet.
A todos vocês muito obrigado!

DEUS SE LEMBRA DE VOCÊ
Deus se lembra do teu nome
E te chama com amor
Posso ouvir a sua voz
Te dizendo para conquistar os sonhos
Que um dia em tua vida ele plantou.

Deus se lembra de você
E tudo que ele prometeu vai se cumprir
Eu creio sim
Deus se lembra de tudo
Que um dia ele te fez sonhar
O teu milagre ele vai realizar
Você acredita em milagres?
O teu milagre ele vai realizar.
Tenha uma semana de vitória em Cristo Jesus!

Pra. Marlene
Curitiba - PR

NENHUMA DOR DURA PARA SEMPRE

Saiba que nenhuma dor dura para sempre, por isso toda tristeza é passageira. É como uma nuvem pesada, carregada de energia negativa mas, por mais tensa que ela seja,não resistirá à força dos ventos.Deus também sopra sobre nós os seus ventos que trazem consigo a força da esperança, da paz e da alegria.Lembre-se então que toda estrada tem seu ponto de chegada e que toda noite rende-se à força de um novo alvorecer.Nada é para sempre,inclusive a nossa dor

Jesus disse:“No mundo tereis aflições,mas tende bom ânimo,Eu venci o mundo”E Salomão nos ensina:“O pranto pode durar uma noite,mas a alegria vem pela manhã”embora nossa dor seja real,há sempre alguém sofrendo um pouco mais. Se outros conseguem vencer,porque então nós iremos sucumbir?Fiquem na Paz,que Deus abençoe , e creia vc já é um vencedor em cristo jesus!

Mirela – Campina Grande/PB



TUDO É POSSÍVEL


Para o Senhor tudo é possível,
Ainda que a circunstância esteja impossível,
Deus não pode negar a sua palavra,
O Senhor não esquece o que prometeu,
Não desista de esperar,
Para o Senhor tudo é possível,
Ainda que aos seus olhos tudo parece difícil,
Deus não é homem para que minta,
O Senhor não deixa de cumprir o que prometeu,
Não deixe de acreditar,
Para o Senhor tudo é possível,
Ainda que a dificuldade esteja na frente,
Deus não se arrepende do propósito prometido,
O Senhor faz no momento exato o que prometeu,
Não pare de lutar,
Para o Senhor tudo é possível.

Édina – Petrolina/PE

DESERTO É A PROVA DE QUE DEUS ESTÁ AGINDO

Não há cristianismo sem deserto nem deserto sem tribulações.
"DEUS não examina vc procurando medalhas ou diplomas mas sim cicatrizes”.
As marcas dos problemas da vida são d fato sinais d uma vida q peregrinou sob a confiança do SENHOR.
O deserto machuca mas enrijece. Queima a pele mas tempera o caráter. No deserto não há supermercados nem despensas mas há a dispensação da Graça d DEUS suprindo as necessidades d cada dia. Sempre q DEUS quer ABENÇOAR alguém, ELE o conduz ao deserto para exercitá-lo nos limites da dependência. Diante das dificuldades da vida o SENHOR nos promete Superação e Vitória! ELE não deixará q nada atrapalhe a nossa trajetória! Ninguém pode impedir de alcançarmos aquilo q é por direito nosso! Ainda q pareça difícil, ainda q tudo diga q vc não vai conseguir, DEUS diz prá vc: Ninguém vai poder parar Vc.
Farei de Vc um CAMPEÃO!

Mirela
– Campina Grande/PB

DEUS É CONTIGO!


Boa tarde!
Não chores mas, sei que vc tem passado por muitas provações e muitas delas têm marcado o seu viver; quantas vezes vc tem chorado, e tem dito pra vc mesmo ñ vou conseguir, ñ sei o que fazer estou num túnel sem saída. Eu quero te dizer neste momento vc ñ está só,o anjo do senhor acampa se ao teu redor e te ajuda na caminhada,ele vai te guiar e te levar a um lugar seguro ñ chores mas, ñ se desespere, ñ sofras, a tua benção está bem ali depois do monte,mesmo q seu caminho esteja estreito pra vc, vc vai conseguir deus te garante a vitória ele enxuga tuas lagrimas, e te dá a paz!!!!!!!!!!!!
Receba a tua benção, a tua vitória em nome de Jesus!!!!!!!!!
Eis que estou contigo todos os dias, diz o senhor.

Fik na paz bjs no seu coração jesús te ama e eu também!
Com carinho sua amiga

Adeneci – Rio de Janeiro

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Descredenciamento do HU: Uma vergonha para o Ministério da Saúde

Pr. Gomes Silva

Li matéria no Paraibaonline.com.br mostrando a irritação do padre José Assis, reitor do Seminário Diocesano de Campina Grande (por quem tenho uma grande admiração), com o descredenciamento do Hospital Universitário Alcides carneiro, em Campina Grande-PB, para o atendimento do câncer junto ao Ministério da Saúde.

O site também deu destaque à matéria da Rádio Campina FM com a diretora do referido hospital, médica Alana Abrantes, segundo a qual o HU continua recebendo e atendendo os pacientes com câncer, pois, “desde janeiro estamos sem receber esse repasse. A gente não sabe por que isso aconteceu. De repente a gente teve a comunicação de que estava desabilitado. Já tivemos o atestado dos gestores municipal e estadual que querem a manutenção”.

Concordo plenamente com a posição do padre José Assis, que criticou essa decisão do Ministério da Saúde durante pregação pública. Coloco-me na posição da médica Alana Abrantes e sinto o quanto será difícil manter o Hospital Alcides Carneiro atendendo de maneira profícua aos pacientes que para Campina Grane acorrem procedentes de várias cidades do interior da Paraíba e até de estados vizinhos.

É uma vergonha essa decisão dos responsáveis pelo Ministério da Saúde. E conclamamos os parlamentares paraibanos com atuação de (em) Brasília e aliados do senhor Luiz Inácio Lula da Silva - e dos demais, porque existe, sim, essa liberdade -, para que os responsáveis pela saúde do Brasil repensem essa decisão discriminatória com a Paraíba e com milhares de pessoas que são atendidas no Hospital Alcides Carneiro.

Não podemos fechar os braços e esperar a banda passar. Nada disso. A população do nosso Estado, principalmente de Campina Grande (e adjacências), representada pelos políticos que por ela foram eleitos, precisa se movimentar para que essa vergonha não continue a prejudicar milhares de crianças, jovens, adolescentes e adultos, portadores de câncer.
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Pastor Gomes Silva é jornalista profissional (DRT/PB nº 1.048) e coordenador de Comunicação da Visão Nacional Para a Consciência Cristã – VINACC; e Especialista em Comunicação Educacional pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

Agenda do Pastor Gomes

AGOSTO - 2008

02 – Reunião com líderes nas Malvinas – Campina Grande/PB

03 – Prega na 1ª Igreja Batista nas Malvinas, dirigida pelo pastor Roberto Silva – Campina Grande/PB

08 – Santa Cruz de Capibaribe – PE

10 – Prega no Culto de Missões, da Igreja Assembléia de Deus (missão), dirigida pelo pastor Ourinho – Campina Grande/PB

Dias 25, 26 e 27 – Participa do 1º Congresso de Pastores Evangélicos da Paraíba – Primeira Igreja Batista de João Pessoa – PB.

Dia 31 - Prega no Culto da Família, da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, no Presidente Médici, em Campina Grande. Pastor: Marcelo Holanda.

Contato:
ministrodoreino@gmail.com
(083) 88780109 ou (083) 3342 4654

Pastor Gomes Silva nesta terça na Igreja Congregacional El-Shaddai

O pastor Gomes Silva, atualmente dirigindo a Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI, estará nesta terça-feira (17/06) pregando no Culto das Senhoras (19h30min) na Igreja Congregacional El-Shaddai, em Parnaíba. A igreja é dirigida pelo pastor Eduardo.

Na última quarta-feira (11/06), o pastor Gomes Silva ministrou a Palavra de Deus no Culto da Conquista, da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, também em Parnaíba, que é pastoreada pelo jovem pastor Jean. Na ocasião, duas jovens entregaram suas vidas a Cristo Jesus.

Em agosto, o pastor Gomes Silva estará pregando em várias igrejas no Estado da Paraíba.

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Se o amado pastor pretende levar o pastor Gomes Silva para proferir palestra ou pregar a Palavra de Deus em sua igreja, não tem haverá nenhum problema. Consulte a sua agenda!

ministrodoreino@gmail.com ou entre em contato pelos telefones: (083) 8878 0109 ou (086) 3323 6444 / 9422 5124

domingo, 15 de junho de 2008

Contradições do laicismo

Olavo de Carvalho

A moral laica do mundo burguês reconhece e até proclama com orgulho “científico” sua própria relatividade, em teoria. Mas nenhuma ordem social pode contentar-se com uma obediência relativa, que desembocaria fatalmente no conflito geral e no caos. Daí a distinção prática, tipicamente moderna e burguesa, entre moral privada e ordem pública. A primeira pode multiplicar-se em variações infinitas, desde que não perturbe a segunda. É a informalidade da escolha moral, limitada pela formalidade estrita da ordenação jurídica.

Esse arranjo de ocasião disseminou-se tão universalmente que adquiriu foros de sabedoria eterna e imagem por excelência da “normalidade”, ao ponto de que já ninguém percebe o que ele tem de instável e problemático; e, não o percebendo, tem de improvisar hipóteses rebuscadas para explicar por uma sucessão imaginária de acidentes as crises e percalços que um exame sério deveria ter revelado à primeira vista como desenvolvimentos lógicos e inevitáveis de contradições iniciais não conscientizadas em tempo.

De um lado, aquela distinção constitutiva do Estado laico foi estabelecida como ato de uma minoria revolucionária contra um consenso anterior fundado na homogeneidade moral da sociedade cristã. Uma vez vitorioso, o Estado laico passa a corroer necessariamente o que possa restar dessa homogeneidade, que para ele representa a origem mesma de toda obstinação “reacionária” erguida contra sua obra modernizante. Dissolvida pouco a pouco a unidade moral do povo, a única maneira de evitar a autodestruição da sociedade pelo caos é transferir para a esfera jurídica os mecanismos reguladores antes operados pelo simples automatismo das tradições arraigadas no senso comum. O que era obediência espontânea torna-se assim controle estatal forçado. Na proporção mesma do sucesso obtido pelo Estado leigo em seu esforço de “modernização”, o número, a complexidade e a abrangência dos controles jurídico-burocrático-policiais vão crescendo, avançando para dentro de todos os campos da existência social e invadindo por fim a vida privada e até a intimidade dos pensamentos, regulando a linguagem, a educação doméstica, etc. Tão logo deixa de ser uma promessa e se torna uma realidade, aquilo que surgiu sob o pretexto de resguardar a liberdade individual revela ser um mecanismo opressivo incomparavelmente mais exigente do que a velha autoridade religiosa jamais teria sonhado ser.

A essa primeira contradição soma-se outra pior. Não é possível controlar a sociedade sem regulamentar a economia. À medida que os controles morais embutidos na cultura do velho regime cedem sua autoridade ao aparato judicial, burocrático e policial, amplia-se na mesma medida a intervenção do Estado na economia. O estatismo econômico indefinidamente expansionista é inerente, portanto, à dialética do Estado leigo. Mas este não se impôs justamente mediante a promessa de resguardar a liberdade econômica? Sim. O que não se deve é confundir as intenções declaradas do discurso ideológico com a fórmula política substantiva cuja implantação elas legitimam. A contradição pode escapar até mesmo aos mais sinceros propugnadores da nova política, mas, que ela existe, existe. O moderno Estado leigo pode, com a maior sinceridade do mundo, prometer a liberdade econômica – o que ele não pode é realizá-la, a não ser de maneira capenga, permanentemente ameaçada pelo avanço da mentalidade socialista, que a expansão mesma do laicismo oficial fomenta.

Não é coincidência que o país que defendeu com mais eficácia a liberdade econômica tenha sido justamente aquele que só adotou o laicismo como mecanismo secundário de autocontrole do próprio Estado, sem a ambição de fazer dele um princípio regente de toda a vida social e política, antes conservando vivo e embutindo em suas instituições o máximo que podia das antigas tradições religiosas. Muito menos é coincidência que, hoje em dia, aqueles que desejam radicalizar o princípio laicista, expelindo a religião da vida pública, não sejam de maneira alguma amigos da liberdade econômica, mas todos, em mais ou em menos, adeptos do intervencionismo estatal – socialistas confessos ou enrustidos.

Fonte: Diário do Comércio (editorial), 13 de junho de 2008
Enviado pelo Pastor Euder Faber - Presidente da VINACC

sábado, 14 de junho de 2008

Meditação

"O homem sábio, na tempestade, ora a Deus, ñ para q fique segurodo perigo, mas para q seja libertodo medo. É a tempestade dentrodele q o põe em perigo e ñ atempestade do lado de fora."

Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades. Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.
Salmo 107: 28 – 30

Enviada pela irmã Édina - Petrolina-PE
(Muito obrigado, minha irmã Édina. Deus sabe todas as coisas!)

O que é a Dislexia?

Dislexia, dificuldade na aprendizagem ou dificuldade de aprendizagem? Nem uma nem outra. É mais fácil conceituá-la através do que não é do que a definir pelo que é. Com toda a certeza não é um problema de inteligência, tão pouco uma deficiência visual ou auditiva, muito menos um problema afetivo-emocional. Então o que é?

Dislexia é uma dificuldade específica de linguagem, que se apresenta na língua escrita. A dislexia vai emergir nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, mas já se encontrava subjacente a este processo. É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem, para reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras, organizando-os corretamente, sendo proveniente das funções corticais familiares.

É certamente um modo peculiar de funcionamento dos centros de linguagem, mas não é uma doença neurológica. É freqüente encontrar-se outras pessoas com dificuldades semelhantes nas histórias familiares.

O importante é aceitar-se a dislexia como uma dificuldade de linguagem que deve ser tratada por profissionais especializados. As escolas podem acolher os alunos com dislexia, sem modificar os seus projetos pedagógicos curriculares. Procedimentos didáticos adequados possibilitando ao aluno vir a desenvolver todas as suas aptidões, que são múltiplas. Vale relembrar que os disléxicos estão em boa companhia, junto a Einstein, Agatha, Christie, Hans Christian Andersen, Nelson Rockefeller e Tom Cruise, entre muitos.
Fonte: tirado da internet (sem autor)

Tratamento de alcoólatra deve envolver cuidado com a família

Joseane de Souza
Psicóloga

A valorização da família nos processos terapêuticos dos indivíduos é um procedimento conhecido pelas igrejas cristãs, que normalmente entendem que o sofrimento afeta a coletividade. Uma pesquisa desenvolvida pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), confirma esse princípio e sugere que mulher e filhos também devem ser tratados quando o homem apresenta problemas com o álcool. A terapia com a família é uma sugestão apontada na conclusão da tese de doutorado, desenvolvida pela psicóloga Joseane de Souza.

Para fazer sua análise, a autora do estudo entrevistou três membros – pai, mãe e um dos filhos na faixa etária entre nove e onze anos – de quatorze famílias atendidas em serviços públicos de saúde para tratamento de alcoolismo na cidade de Guarapuava, Paraná. Ela percebeu que nesses núcleos familiares, a relação entre mães e filhos apresenta mais afetividade do que na relação entre essas mulheres e seus maridos ou dos filhos com os pais.

Numa entrevista sobre a tese divulgada este ano pela USP, Joseane explica que “a relação afetiva entre mãe e filho, nesta faixa etária, tem sido positiva, pois quanto mais afetividade existe, menos sinais de depressão e problemas de comportamento a criança apresentava. Por outro lado, a literatura mostra que, nas famílias alcoolistas, os filhos mais próximos das mães acabam auxiliando-a no cuidado com o pai e os seus irmãos. O fato de assumir responsabilidade da qual ele ainda não está preparado pode predispô-lo para distúrbios psicológicos na vida adulta”.

Teoria sistêmica

O pano de fundo teórico da pesquisa é a Teoria Sistêmica da Família, desenvolvida por Salvador Minuchin, que observa as relações entre a ajuda profissional a um membro da família e mudanças desencadeadas nos demais. Assim, a pesquisa de Joseane aponta para a necessidade do tratamento se estender a todas as pessoas da família alcoolista. “Constatamos que há uma repetição no padrão comportamental dessas famílias: a maioria desses pais e dessas mães apresenta um histórico de alcoolismo na família de origem”, afirma a pesquisadora.

Alguns efeitos do alcoolismo na família, segundo a pesquisa, são sinais de depressão nas mães, que acabam sobrecarregadas. “Muitas eram as provedoras da casa, pois o marido estava desempregado”, explica Joseane. Outra constatação do estudo é a dificuldade dos pais falarem sobre os sintomas de depressão e rememorar relações traumáticas com a família de origem. A pesquisadora ainda sugere que, nestes casos, os filhos devem ser acompanhados até por volta dos 15 anos, quando inicia o processo de individualização. O acompanhamento das crianças e adolescentes pode evitar o desenvolvimento do alcoolismo na fase adulta.